sexta-feira, 2 de abril de 2010

Enfim, cheguei.

As outras treze horas entre Dallas e Tóquio foram parecidas com as primeiras dez horas de viagem, porém mais longas. Confesso que me sinto um desafio da física ao querer caber, confortavelmente, numa poltrona de avião na classe econômica.
De qualquer modo, as horas transcorreram, meio que em silêncio porque minha companheira de poltrona não era uma pessoa tão comunicativa, que entrou muda e saiu calada. Para ajudar, o display da minha poltrona não queria saber de funcionar direito, enfim. Mas passei, e enfrentei a longa fila na imigração, a bagunça na hora de pegar as malas.
O aeroporto internacional fica na cidade de Narita, distante uns sessenta quilômetros do centro de Tóquio. Há vários meios de transporte, porém escolhi um trem expresso, que demorou aproximadamente uma hora até a Estação de Ueno, ao norte. Nunca vi lugar tão limpo. Passei por campos de arroz e casinhas de telhados típicos. E as cerejeiras em flor! Que maravilha. Porém como já estava anoitecendo não foi possível aproveitar muito.
Após, o metrô me conduziu, com duas baldeações até a hospedagem, no Distrito de Chyoda, no bairro de Jimbocho. Apenas uma pequena volta até me deitar e tentar dormir. Tentar, porquê, apesar do cansaço, meu corpo ainda está acostumado ao horário do Brasil, e acha que agora, as uma e vinte e cinco da manhã, é tarde e não noite. Tudo bem, sem reclamar, estou aqui a passeio.

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